Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
1.
Diagn. tratamento ; 27(3): 102-7, jul-set. 2022. qdr, tab, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1380681

RESUMO

Contexto: A suplementação de vitamina é considerada na prevenção de muitas doenças, incluindo a rinite alérgica, cuja prevalência tem aumentado nos últimos anos, impactando a saúde pública. Objetivo: Avaliar a efetividade da suplementação de vitamina D para a prevenção e o tratamento da rinite alérgica. Material e Métodos: Trata-se de sinopse baseada em evidências. Procedeu-se à busca por estudos que associavam a vitamina D à rinite alérgica em três bases eletrônicas de dados: Cochrane - Central de Registros de Ensaios Clínicos - CENTRAL (2022), PubMed (1966-2022) e Portal BVS (1982-2022) e no megabuscador de evidências TRIPDATABASE (2022). Dois pesquisadores independentemente extraíram os dados e avaliaram a qualidade dos estudos para a síntese. O desfecho primário de análise envolveu a redução de crises de rinite. Resultados: Foram encontrados 125 estudos. Cinco estudos (três ensaios clínicos randomizados e dois coortes) foram incluídos. Discussão: A literatura apresenta poucos estudos relacionando vitamina D e rinite alérgica. Os estudos em humanos são ensaios clínicos de baixa amostragem e elevada heterogeneidade, que avaliaram efetividade da suplementação de vitamina D para redução de sintomas da rinite. Os dois estudos coorte encontrados não estabeleceram relação entre a exposição à vitamina D e menor manifestação de doença alérgica. O nível de evidência é muito baixo e não permite, nesse momento, aferir a efetividade da vitamina D para essa finalidade. Conclusões: Não há evidência de efetividade da suplementação de vitamina D para tratamento e prevenção da rinite alérgica, sendo recomendada a realização de novos estudos de boa qualidade metodológica.


Assuntos
Vitamina D , Calcitriol , Rinite , Prevenção de Doenças , Prática Clínica Baseada em Evidências
2.
Diagn. tratamento ; 27(3): 108-13, jul-set. 2022. tab, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1380682

RESUMO

A perda auditiva sensorioneural é condição de elevada prevalência mundial, constituindo problema socioeconômico relevante e preocupante atualmente. Atrelada a muitos fatores de risco, os esforços voltam-se à redução de seu impacto para o futuro. Objetivos: Este estudo avaliou a efetividade das intervenções preventivas e terapêuticas para perda auditiva sensorioneural, segundo as revisões sistemáticas da Colaboração Cochrane. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2022), sendo utilizado o termo MeSH "HEARING LOSS". Todos os estudos relacionados à prevenção e tratamento de perda auditiva sensorioneural foram incluídos. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica. Resultados: Seis estudos foram incluídos, totalizando 26 ensaios clínicos randomizados (ECRs) (n = 2.139 participantes). Esteroides, antivirais, vasodilatadores, oxigenioterapia hiperbárica e prótese auditiva (aparelho de amplificação sonora individual, AASI) foram avaliados. Nenhuma intervenção medicamentosa mostrou efetividade. Apenas o uso de AASI mostrou melhora na qualidade de vida no que tange à audição. Discussão: Todos os estudos encontrados são de cunho terapêutico, não havendo análises de prevenção da perda auditiva. Em geral, trata-se de estudos com baixa amostragem e alta heterogeneidade, sendo que apenas o uso de AASI pode ser recomendado no momento. Sugere-se a realização de novos ECRs, de qualidade, para intervenções cuja efetividade é ainda incerta, seguindo-se as recomendações do CONSORT (Consolidated Standards of Reporting Trials) Statement. Conclusão: Apenas o uso de AASI apresenta evidência de melhora na qualidade de vida de pacientes com perda auditiva sensorioneural. Nenhuma intervenção medicamentosa apresenta evidência de efetividade atualmente para essa finalidade.


Assuntos
Terapêutica , Prevenção de Doenças , Prática Clínica Baseada em Evidências , Revisão Sistemática , Perda Auditiva
3.
Diagn. tratamento ; 27(1): 22-7, jan-mar. 2022. tab, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1359748

RESUMO

Contextualização: A rinossinusite aguda corresponde a um processo inflamatório de elevada prevalência, podendo ter componente infeccioso ou não. A maioria é de causa viral, mas o quadro pode ser bacteriano, fúngico, alérgico, ou causado por irritantes ambientais, associando-se à obstrução das vias de drenagem dos seios paranasais. Objetivos: Este estudo avaliou a efetividade das intervenções para rinossinusite aguda, segundo as revisões sistemáticas da Colaboração Cochrane. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2021), sendo utilizado o termo MeSH "acute sinusitis". Todos os estudos relacionados à rinossinusite aguda foram incluídos. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica. Resultados: Seis estudos foram incluídos, totalizando 27 ensaios clínicos randomizados (ECRs) (n = 6.443 participantes). Para a redução dos sintomas, a corticoterapia tópica parece ser efetiva (evidência é limitada); não há evidência para anti-histamínico, descongestionantes e lavagem nasal; corticoterapia sistêmica em monoterapia parece ser ineficaz (evidência limitada); extrato de Cyclamen europaeum não mostrou evidência; Pelargonium sidoides parece ser efetivo (baixa qualidade da evidência) e antibióticos sistêmicos não se mostrou justificar. Discussão: A amostragem nos estudos, em geral, foi baixa. Não pôde ser demonstrada a eficácia com alto nível de evidência em nenhuma das intervenções avaliadas. Sugere-se a realização de novos ECRs, de qualidade, seguindo-se as recomendações do CONSORT (Consolidated Standards of Reporting Trials) Statement para melhor elucidação da questão. Conclusão: Não há suporte com bom nível de evidência atualmente para qualquer intervenção terapêutica para o tratamento da rinossinusite aguda, à luz das revisões sistemáticas da Cochrane. PALAVRAS-CHAVE: Prática clínica baseada em evidências, revisão sistemática, terapêutica, tratamento farmacológico, sinusite


Assuntos
Sinusite , Revisão Sistemática
4.
Diagn. tratamento ; 26(4): 164-9, out-dez. 2021. tab, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1348618

RESUMO

Contextualização: A doença de Ménière é uma síndrome vestibular episódica, relacionada ao acúmulo de endolinfa no ducto coclear e no vestíbulo. A sintomatologia envolve a tríade vertigem, zumbido e perda auditiva, podendo ser incapacitante. Objetivos: Este estudo avaliou a efetividade das intervenções para a doença de Ménière, segundo as revisões sistemáticas da Colaboração Cochrane. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2021), sendo utilizado o termo MeSH "vertigo". Todos os estudos relacionados à doença de Ménière foram incluídos. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica. Foram avaliados desfechos secundários, sendo a melhora dos parâmetros audiométricos, da qualidade de vida e eventos adversos. Resultados: Sete estudos foram incluídos, totalizando 17 ensaios clínicos randomizados (ECRs) (n = 639 participantes). A utilização de diuréticos, a restrição de sal, cafeína e álcool e a terapia com pressão negativa não apresentaram evidência de efetividade. Houve evidência baixa e limitada para injeção intratimpânica de esteroides e injeção intratimpânica de gentamicina. A evidência foi insuficiente para o tratamento com betaistina e para o tratamento cirúrgico. Os estudos mostraram risco de redução dos níveis auditivos com injeção intratimpânica de gentamicina. Discussão: Houve heterogeneidade e a amostragem não permite concluir atualmente sobre a efetividade de qualquer intervenção proposta. Sugere-se a realização de novos ECRs, de qualidade, seguindo-se as recomendações do CONSORT Statement para melhor elucidação da questão. Conclusão: Não há suporte com bom nível de evidência atualmente para qualquer intervenção terapêutica para a doença de Ménière, à luz das revisões sistemáticas da Cochrane.


Assuntos
Terapêutica , Tontura , Prática Clínica Baseada em Evidências , Revisão Sistemática , Doença de Meniere
5.
Diagn. tratamento ; 26(3): 125-9, jul-set. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1291206

RESUMO

Contextualização: Os probióticos constituem microrganismos vivos que, em quantidades adequadas, podem ser benéficos à saúde. Foram incorporados a produtos industrializados e suplementos e, atualmente, são amplamente utilizados. Entretanto, os efeitos podem ser diferentes em crianças e adultos, o que demanda cautela quanto à generalização de seus efeitos e a utilização exagerada. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar as revisões sistemáticas desenvolvidas pela Cochrane no que concerne às intervenções com probióticos para crianças. Metodologia: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca por revisões sistemáticas na Cochrane Library. Foi utilizado o termo MeSH "probióticos". Os critérios de inclusão envolveram intervenções quaisquer com probióticos para crianças. Resultados: A estratégia de busca recuperou 56 revisões sistemáticas e, destas, 11 foram incluídas, diante dos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, totalizando 50.647 participantes avaliados a partir de 277 ensaios clínicos randomizados. Discussão: A maior evidência, em nível moderado, para o uso de probióticos em crianças encontra respaldo nas revisões sistemáticas Cochrane no que tange à prevenção da diarreia concomitante ao uso de antibióticos e na prevenção da diarreia causada por Clostridium. Para análise e qualificação de melhor nível de evidência de outros desfechos, é necessária a realização de novos ensaios clínicos de qualidade. Conclusão: A utilização de probióticos, amplamente recomendada atualmente, não tem efetividade tão promissora encontrada nas revisões sistemáticas Cochrane realizadas até esse momento.


Assuntos
Humanos , Criança , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Probióticos/uso terapêutico , Prática Clínica Baseada em Evidências , Revisões Sistemáticas como Assunto
6.
Int J Clin Pract ; 75(11): e14649, 2021 Nov.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34310814

RESUMO

BACKGROUND: Vitamin D deficiency has been linked to the increased severity of numerous viral infections. OBJECTIVE: To assess whether vitamin D supplementation is safe and effective for the treatment of COVID-19. METHODS: We searched MEDLINE, EMBASE, CENTRAL, LILACS and LOVE for randomised controlled trials (RCTs) published up to 2 March evaluating the effects of vitamin D for the treatment of coronavirus disease (COVID-19). Two authors selected the studies and analysed the data evidence following Cochrane Recommendations. RESULTS: We included three RCTs with a total of 385 participants. We found low certainty evidence indicating that hospitalised patients under calcifediol plus standard care (SC) treatment seem to present a significantly lower risk of being admitted to ICU but no difference in mortality. We found low to very low certainty evidence that the improvement in fibrinogen levels is slightly greater in mildly symptomatic or asymptomatic patients with COVID-19 that used cholecalciferol plus SC than in those treated with placebo plus SC (mean difference), and the patients who used cholecalciferol plus SC achieved more SARS-CoV-2 negativity, but not on d-dimer, c-reactive protein (CRP) or procalcitonin compared with the patients in the placebo plus SC group. We also found low to moderate certainty evidence that a single high dose of vitamin D does not seem to be effective for reducing mortality, length of hospital stay, ICU admissions and d-dimer or CRP levels when used in patients with moderate to severe COVID-19. CONCLUSIONS: As a practical implication, the use of vitamin D associated with SC seems to provide some benefit to patients with COVID-19. However, the evidence is currently insufficient to support the routine use of vitamin D for the management of COVID-19, as its effectiveness seems to depend on the dosage, on the baseline vitamin D levels, and on the degree of COVID-19 severity.


Assuntos
COVID-19 , Deficiência de Vitamina D , Humanos , SARS-CoV-2 , Vitamina D , Deficiência de Vitamina D/tratamento farmacológico , Vitaminas
7.
Sao Paulo Med J ; 139(5): 520-534, 2021.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34287510

RESUMO

BACKGROUND: Growth in aging of the population has led to increasing numbers of elderly people presenting cognitive impairment and evolution to dementia. There is still no consensus within primary care on the best strategy for screening for cognitive impairment among elderly people. Standardization of a simple but reasonably accurate instrument for a brief cognitive test, in primary care environments, would enable healthcare professionals to identify individuals who require a more in-depth assessment of cognition. OBJECTIVES: To investigate the instruments used by healthcare professionals in studies conducted worldwide and ascertain the most suitable instruments for screening for cognitive impairment among individuals aged 60 years or over, in the Brazilian population. DESIGN AND SETTING: Scoping review developed at Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brazil. METHOD: A systematic search of the literature was conducted for primary studies using instruments to screen for cognitive impairment among individuals aged 60 years or over, in the MEDLINE, EMBASE, Cochrane Central and LILACS databases. RESULTS: A total of 983 articles were identified by two independent reviewers, from which 49 were selected for full-text reading, based on the criteria defined for this review. From this, 16 articles adhering to the theme of screening for cognitive impairment among the elderly were selected for in-depth analysis. CONCLUSION: The Mini-Mental State Examination was the instrument most cited in these studies. The Pfeffer Functional Activities Questionnaire and the Verbal Fluency Test (semantic category) present characteristics favoring further studies, for testing as screening instruments for cognitive impairment among elderly people in Brazil.


Assuntos
Disfunção Cognitiva , Demência , Idoso , Brasil/epidemiologia , Disfunção Cognitiva/diagnóstico , Humanos , Programas de Rastreamento , Testes Neuropsicológicos
8.
São Paulo med. j ; 139(5): 520-534, May 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1290262

RESUMO

BACKGROUND: Growth in aging of the population has led to increasing numbers of elderly people presenting cognitive impairment and evolution to dementia. There is still no consensus within primary care on the best strategy for screening for cognitive impairment among elderly people. Standardization of a simple but reasonably accurate instrument for a brief cognitive test, in primary care environments, would enable healthcare professionals to identify individuals who require a more in-depth assessment of cognition. OBJECTIVES: To investigate the instruments used by healthcare professionals in studies conducted worldwide and ascertain the most suitable instruments for screening for cognitive impairment among individuals aged 60 years or over, in the Brazilian population. DESIGN AND SETTING: Scoping review developed at Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brazil. METHOD: A systematic search of the literature was conducted for primary studies using instruments to screen for cognitive impairment among individuals aged 60 years or over, in the MEDLINE, EMBASE, Cochrane Central and LILACS databases. RESULTS: A total of 983 articles were identified by two independent reviewers, from which 49 were selected for full-text reading, based on the criteria defined for this review. From this, 16 articles adhering to the theme of screening for cognitive impairment among the elderly were selected for in-depth analysis. CONCLUSION: The Mini-Mental State Examination was the instrument most cited in these studies. The Pfeffer Functional Activities Questionnaire and the Verbal Fluency Test (semantic category) present characteristics favoring further studies, for testing as screening instruments for cognitive impairment among elderly people in Brazil.


Assuntos
Humanos , Idoso , Demência , Disfunção Cognitiva/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Programas de Rastreamento , Testes Neuropsicológicos
9.
Diagn. tratamento ; 25(1): 32-35, jan.-mar. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1099971

RESUMO

Contexto: Os telefones celulares emitem radiações eletromagnéticas que são classificadas como possivelmente cancerígenas para os seres humanos. A hipótese de que o uso de telefones celulares pode estar relacionado ao risco de desenvolvimento de tumor cerebral, tem sido motivo de muita controvérsia e de grande debate na comunidade científica. Objetivos: O objetivo foi avaliar as evidências na literatura, relativas à exposição à radiação de telefones celulares e o risco de desenvolvimento de tumores cerebrais. Desenho de estudo: Trata-se de scoping review. Métodos: Procedeu-se à busca por estudos no MEDLINE/PubMed e na Cochrane Library. Foram utilizados descritores do DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e não houve restrição geográfica e temporal das publicações. O critério de inclusão consistia em estudos em humanos abrangendo a exposição a telefones celulares e o desenvolvimento de neoplasias cerebrais. Resultados: A estratégia de busca recuperou 77 citações e, destas, 8 estudos foram incluídos nessa revisão. A grande maioria dos estudos são do tipo caso-controle e há resultados divergentes entre eles. A maioria não demonstra risco entre a exposição habitual ao celular e o desenvolvimento de tumores cerebrais. Entretanto, alguns estudos correlacionam um possível risco associado à exposição intensa à radiação do telefone celular. Conclusão: Os estudos realizados até o momento não permitem concluir sobre o risco da exposição ao telefone celular e o desenvolvimento de tumores cerebrais, sendo recomendada a realização de novos estudos para elucidação da questão.


Assuntos
Anormalidades Induzidas por Radiação , Fatores de Risco , Telefone Celular , Prática Clínica Baseada em Evidências , Neoplasias , Sistema Nervoso
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...